23 de mai. de 2025

O que tem a ver a TDK com o iPhone 17 Air?

 Afinal estávamos todos errados. O segredo do iPhone 17 Air, e da sua bateria mais fina, mas igualmente potente, tem a ver com o que a TDK, sim a "icónica marca de cassetes" fornece à Apple.

iPhone 17 Air tem um segredo: TDK

Durante anos, a conversa em torno da autonomia dos nossos iPhones girou em torno de uma premissa quase imutável: mais miliamperes-hora (mAh) equivalem a mais tempo de utilização. Isto é uma meia-verdade. Porque chega um ponto nesta corrida em que espremer cada eletrão não ultrapassa os limites físicos impostos pela tecnologia.

O progresso estagna e é preciso procurar alternativas.

Tem-se falado muito que possivelmente o novo iPhone 17 Air poderá ser equipado com uma bateria muito pequena — um regresso ao iPhone 6, segundo várias fugas de informação, que apontam para uns escassos 2.800 mAh.

Calma, a Apple tem um truque na manga!

Fala-se agora num parceiro, um fornecedor, que introduz na equação componentes passivos (indutores, condensadores…).

De facto, recuando ao passado, percebemos que foi uma parceira-chave com a Foxconn na produção das primeiras gerações do iPod, e no mundo eletrónico, em geral, desde 1935.

É verdade, parece que este componente será a peça-chave para que a autonomia do iPhone 17 Air seja bem diferente do que se tem vindo a conjecturar!

A finura como dogma

Para compreender a magnitude deste avanço, é preciso fazer uma pausa e entender melhor como funciona uma bateria de iões de lítio.

Imaginemos uma bateria como um hotel com dois edifícios principais: o cátodo, onde se alojam os iões de lítio quando a bateria está carregada, e o ânodo, onde estes se mudam durante a descarga, libertando energia.

grafite, por sua vez, funciona como um hotel com um número limitado de quartos. Ou seja, pode acomodar uma quantidade específica de iões de lítio — aproximadamente um átomo de lítio por cada seis átomos de carbono.

A vantagem é que, atualmente, o grafite é barato de produzir, estável e tem servido bem ao longo de décadas. Mas chegou ao limite. E é aqui que entra o silício.

Em teoria, o silício pode armazenar muito mais iões de lítio do que o grafite — até 4,4 átomos de lítio por cada átomo de silício, o que se traduz numa capacidade gravimétrica teórica quase dez vezes superior. Em números: cerca de 3.579 mAh/g contra os 372 mAh/g do grafite.

Mantendo a metáfora, o silício permite que o hotel tenha o mesmo aspeto por fora, mas funcione como um arranha-céus por dentro, com muito mais espaço para os hóspedes.

Mas é aqui que mora o problema... ou não!!!

Este arranha-céus, no entanto, tem um problema estrutural grave: quando os iões de lítio entram no silício (processo conhecido como litiagem), este incha e cresce entre 300% a 400% do seu volume original.

Se as paredes se expandirem e contraírem em excesso, o material do ânodo acaba por se pulverizar, perde o contacto elétrico e a bateria morre mais cedo do que se desejaria.

Este problema de expansão volumétrica tem sido o principal obstáculo à adoção em massa do silício. E é aqui que a TDK tem vindo a inovar há anos — com o seu ânodo de silício.

TDK traz inovação

Aparentemente, utilizam silício em nanoescala e criam um composto onde o carbono atua como amortecedor estrutural. Talvez tenham desenvolvido novos aglutinantes, mas isso não foi revelado, por se tratar de tecnologia proprietária.

O que se sabe é que a TDK afirmou que a sua tecnologia permite uma densidade energética volumétrica de até 1.000 Wh/L — o que representa um aumento de 20 a 40% em relação às suas baterias de grafite atuais.

Segundo a Patently Apple, isso traduz-se numa densidade energética de cerca de 100 Wh/kg, 1,5 vezes superior à dos ânodos de grafite convencionais.

A nova geração de baterias foi desenhada especificamente para dispositivos ultrafinos. É a peça que faltava no puzzle: tudo aponta para o iPhone 17 Air. E é aqui que o paradigma se quebra.

Isto porque, mesmo que se confirmem estes 2.800 mAh (em comparação com os 3.600 mAh do iPhone 16), na prática poderá ser igualmente eficiente — ou até mais — por ser menos exigente em termos de potência.

Porque escolher o ânodo de silício

A ideia não é nova: desde o início dos anos 2000, vários grupos de investigação — como os do Lawrence Berkeley National Laboratory e da Universidade de Stanford — publicaram estudos a explorar como o silício poderia transformar a arquitetura das baterias.

Um artigo-chave de 2008, liderado por Yi Cui na Nature Nanotechnology, introduziu nanofios de silício como solução para a expansão catastrófica do material durante a carga. Desde então, o progresso tem sido gradual: empresas como a Amprius ou a Sila têm refinado compostos híbridos e métodos de fabrico.

Como referimos acima, a maioria das baterias atuais usa um ânodo de grafite com uma capacidade mais ou menos fixa — cerca de 372 mAh por grama. O silício tem um pico teórico de 3.600 mAh por grama. Dez vezes mais, mas com degradação mais rápida.

Se o iPhone 17 Air inverter esta tendência, será o primeiro telemóvel da Apple a estabelecer um marco a partir do qual os restantes concorrentes serão avaliados.

Com um chip A18 melhorado, ou até um A19 ainda mais eficiente, um iOS 19 preparado para modular o consumo com base nos hábitos do utilizador e até um modo de poupança inteligente, o nome “Air” justifica-se por si só.

Seria a vanguarda tecnológica da marca — uma jogada típica da Apple: esperar que uma tecnologia amadureça em laboratórios alheios, integrá-la com precisão cirúrgica e lançá-la no mercado como se sempre tivesse sido sua. Veremos no que dá, mas que promete, promete. Isso é inegável.

Fonte: Pplware.

Meta terá concorrência! Apple planeia lançar uns óculos inteligentes no próximo ano

 O mercado dos dispositivos "wearable" poderá estar prestes a receber um novo concorrente de peso. A Apple, segundo informações recentes, está a preparar o lançamento dos seus próprios óculos inteligentes.

Óculos inteligentes da Ray-Ban com a Meta

Óculos inteligentes da Ray-Ban com a Meta

O que esperar dos óculos inteligentes da Apple


Mark Gurman, da Bloomberg, avançou que a Apple tem como meta disponibilizar os seus óculos inteligentes até ao final de 2026. Este dispositivo viria equipado com câmaras, microfones e altifalantes, permitindo ao utilizador interagir com a assistente virtual Siri.


Adicionalmente, os óculos suportariam funcionalidades como a reprodução de música, a realização de chamadas telefónicas e a receção de indicações de navegação passo a passo para um determinado local.


A Apple tem vindo a trabalhar há bastante tempo no seu objetivo final de criar verdadeiros óculos de realidade aumentada. Contudo, a empresa de Cupertino tem enfrentado diversos obstáculos para conseguir que as suas iniciativas no campo da inteligência artificial (IA) atinjam um nível de paridade com os seus rivais.


Estão previstos diversos anúncios relacionados com IA durante a WWDC 2025, que ocorrerá dentro de algumas semanas, mas alguns poderão ser recebidos com algum ceticismo, após o lançamento lento e, por vezes, conturbado da Apple Intelligence.




O panorama é competitivo neste setor


Entretanto, outras empresas já causaram impacto com óculos inteligentes alimentados por IA. A Meta, por exemplo, tem obtido um sucesso considerável com a sua parceria com a Ray-Ban. Recentemente, a Google revelou novos planos para os seus óculos de realidade mista Android XR, com uma demonstração durante o seu evento I/O no início desta semana.


Também a OpenAI está a entrar no segmento do hardware, graças à aquisição da startup de design io, de Jony Ive, embora ainda não tenha divulgado detalhes sobre os projetos planeados. O projeto da Apple parece assemelhar-se mais à opção da Meta do que ao modelo equipado com ecrã que a Google demonstrou, mas é provável que surjam mais especificidades em breve.


Enquanto a Apple se esforça para ter os óculos inteligentes prontos para o próximo ano, abandonou alguns outros projetos de wearables. De acordo com as fontes de Gurman, a empresa desistiu da ideia de um Apple Watch e de um Apple Watch Ultra equipados com câmara. No entanto, os AirPods com câmaras integradas parecem continuar em desenvolvimento.

Fonte: Pplware.

Apple Pay é dos sistemas de pagamento mais populares do mundo

 Segundo um estudo de maio de 2025 da Merchant Machine, o Apple Pay está disponível em 5,25% dos sites globais, posicionando-se como a quinta solução de pagamento online mais difundida. Já utiliza?


Apple deixa concorrentes para trás


De facto, o Apple Pay é hoje uma poderosa plataforma de pagamento. Fica atrás da American Express, mas à frente da Shopify Pay, Google Pay e Stripe. O PayPal continua a liderar com larga vantagem, estando presente em 26,24% dos sites.


A Arábia Saudita lidera a adoção do Apple Pay, com mais de 20% dos websites a oferecerem essa opção. Arménia, Ucrânia, Cazaquistão e Emirados Árabes Unidos também se destacam. Nos Estados Unidos, estados como o Havai e o Wyoming superam os 17% de adoção.


Este padrão não é aleatório: o aumento da quota de mercado da Apple na Arábia Saudita acompanha o crescimento das vendas do iPhone, o envolvimento da juventude com tecnologia móvel e o forte investimento nacional em infraestruturas digitais.


Na região do Golfo, o ecossistema Apple encaixa-se naturalmente nas iniciativas governamentais e financeiras orientadas para o digital.


A ascensão do Apple Pay online é reflexo de uma estratégia de longo prazo, e está integrada no crescimento da área de Serviços da Apple — que no segundo trimestre de 2025 gerou 26,6 mil milhões de dólares, incluindo receitas da Carteira (Wallet), Apple Card e Apple Pay.



Classificação do Apple Pay. Crédito da imagem: Merchant Machine

Como funciona o Apple Pay e por que está a crescer


O Apple Pay permite aos utilizadores realizarem compras com os cartões armazenados nos seus dispositivos Apple, confirmando as transações por Face ID, Touch ID ou código. Em vez de transmitir os dados reais do cartão, o sistema gera um token único e um código temporário — uma abordagem focada na privacidade que evita o envio de dados sensíveis para websites.


Além da segurança, a simplicidade acelera o processo de pagamento, reduzindo o abandono de carrinhos, especialmente em dispositivos móveis.


Contudo, existem contrapartidas para retalhistas e programadores. A Apple impõe uma taxa de 0,15% por transação de cartão de crédito aos bancos, bem como regras rigorosas para a integração nas apps e websites. Isso tem gerado resistência, sobretudo por parte de bancos mais pequenos e programadores independentes.


Embora esteja entre as cinco opções mais populares, o Apple Pay ainda não movimenta o mesmo volume de transações que a Visa ou o PayPal.


Reprodutor de vídeo


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Na China, plataformas como WeChat Pay e Alipay dominam; na Europa, os consumidores preferem métodos como o Klarna ou transferências SEPA.


O controlo rígido da Apple sobre a tecnologia NFC (comunicação por aproximação) tem sido criticado. A Comissão Europeia encerrou uma investigação por concorrência desleal em julho de 2024, após a Apple aceitar abrir o acesso a apps de terceiros. Contudo, nos EUA, o Departamento de Justiça continua a investigar possíveis práticas anticoncorrenciais.


Outro fator limitador é o facto de o Apple Pay funcionar apenas em dispositivos Apple, o que exclui todos os utilizadores de Android — uma barreira significativa em mercados dominados por esse sistema operativo.


A Apple tem vindo a expandir funcionalidades, como o alargamento do Tap to Pay a mais países, permitindo que pequenos negócios aceitem pagamentos sem equipamentos adicionais.


No entanto, cancelou recentemente o programa Apple Pay Later e optou por parcerias com fornecedores externos para serviços “compre agora, pague depois”.







O futuro do Apple Pay


Com o Apple Pay, Apple Cash, Apple Savings e o Apple Card, a Apple assume-se cada vez mais como uma plataforma financeira. Se fortalecer as suas parcerias com bancos, sistemas de ponto de venda e programadores, poderá tornar-se uma peça central nas transações digitais.


Para os consumidores, o Apple Pay reduz passos no checkout e reforça a privacidade. Para os comerciantes, melhora as taxas de conversão em dispositivos móveis. Para os programadores, está a tornar-se uma exigência quase padrão em aplicações de comércio digital.

Fonte: Pplware.


18 de mai. de 2025

Apple domina mais uma vez o ranking das marcas mais valiosas do mundo

 Apesar da ascensão dramática do ChatGPT, que mostra como uma marca pode ganhar fama e influenciar a sociedade a ponto de mudar as nossas vidas diárias, não conseguiu, contudo, destronar a marca da maçã. A Apple mantém-se, pelo quarto ano consecutivo, no topo do ranking Kantar BrandZ com um valor recorde de 1,3 biliões de dólares.

Apple continua a ser a mais poderosa e reconhecida à escala global

Este ano, a gigante de Cupertino voltou a conquistar o primeiro lugar na lista Kantar BrandZ Most Valuable Global Brands, que destaca as 100 marcas mais valiosas do mundo com base em dados financeiros e métricas de perceção dos consumidores.

O valor total do Top 100 atingiu um recorde histórico de 10,7 biliões de dólares, o que representa um aumento de 29% face ao ano anterior.

Neste cenário em constante mudança, a Apple destaca-se novamente, com um crescimento de 28% face a 2024, consolidando a liderança que recuperou há quatro anos, depois de um interregno de sete anos.

As marcas dos EUA agora compreendem 82% do valor total do Top 100 Global, em comparação com 63% em 2006, mas há um aumento entre as marcas chinesas: estas duplicaram o seu valor ao longo dos últimos 20 anos, representando 6% do valor total deste ano. Enquanto isso, marcas europeias representam apenas 7%, uma queda considerável dos 26% em 2006.

Segundo a Kantar, o sucesso da Apple não se deve apenas ao seu desempenho financeiro. A marca exemplifica os três pilares do modelo Meaningful, Different and Salient — ser significativa, diferenciadora e presente na mente dos consumidores.

Estas qualidades permitiram-lhe manter o impulso mesmo num contexto de incerteza económica e forte concorrência.

Inteligência artificial está a conquistar o ranking

O relatório deste ano deu especial destaque à inteligência artificial. A NVIDIA registou a maior subida da história recente do ranking, alcançando o 5.º lugar com um aumento de 152% no valor da marca. Também a OpenAI estreou-se no Top 100, com o ChatGPT a surgir na 60.ª posição e um valor estimado de 43,5 mil milhões de dólares.

O estudo explora ainda o impacto da IA no marketing, no desenvolvimento de produtos e nas estratégias criativas, referindo exemplos de empresas como a Coca-Cola, Reckitt e PepsiCo que já utilizam IA para acelerar a localização de campanhas publicitárias e até a criação de novas fórmulas para snacks e bebidas.

Fonte: Pplware.

15 de mai. de 2025

Apple lança o iOS 18.5 para todos

 Como estava previsto, a Apple disponibiliza agora o iOs 18.5 para todos os iPhones compatíveis. Como referimos na semana anterior, aquando da versão RC, esta versão traz algumas melhorias e correções.

Imagem iOS 18.5

Vale a pena instalar esta verão?

Claro que sim. É a versão mais moderna, segura e que faz a transição para a próxima etapa. Isto é, a Apple está a dotar os seus sistemas operativos com ferramentas que suportem e integrem a Inteligência Artificial em todos os seus vetores.

Ao instalar esta versão, tirará proveito do seguinte (em resumo):

  • Conectividade via satélite no iPhone 13
    • Não é que importe para já ao utilizador em Portugal, contudo, a partir de agora todos os modelos do iPhone 13 suportam serviços de conectividade via satélite fornecidos por operadoras como T-Mobile (via Starlink) e Verizon (via AST SpaceMobile)
  • Melhorias no Mail
  • Controlo parental melhorado
  • Novo papel de parede “Pride Harmony”
  • Compras simplificadas na Apple TV
  • Correções e melhorias gerais

O que realmente está disponível em Portugal, agora em detalhe:

Com o iOS 19 a chegar em junho na WWDC, esta versão consolida tudo o que vimos no iOS 18 e acrescenta algumas novidades interessantes.

  • Mail mais personalizável
    • A aplicação Mail recebeu uma grande reformulação com o iOS 18.4 graças à Apple Intelligence. Com o iOS 18.5, é muito mais fácil de personalizar. Com um simples toque nos três pontos no canto superior direito, pode agora: ativar ou desativar as fotografias dos contactos e escolher o tipo de visualização, seja por categoria ou versão de lista.
  • O AppleCare está disponível
    • Nesta versão do iOS 18.5, a Apple melhorou a visibilidade da cobertura AppleCare nos nossos dispositivos. Em Definições > Geral > AppleCare e Garantia, encontrará uma nova faixa com o logótipo AppleCare que lhe permite ver rapidamente a sua cobertura.
    • Além disso, quando iniciar sessão na sua conta Apple e selecionar um dos seus dispositivos, verá uma nova secção específica do AppleCare com opções para gerir o seu plano, caso tenha uma subscrição.
  • Novo papel de parede
    • Coincidindo com este iOS 18.5, a Apple revelou a sua coleção “Pride 2025”, que inclui:
      • Uma nova pulseira desportiva Pride Edition com riscas de arco-íris que variam em tamanhos e formas, montadas à mão.
      • A atualização do iOS 18.5 traz um novo papel de parede que muda subtilmente ao bloquear e desbloquear o iPhone.
      • Há também um novo mostrador de relógio para o Apple Watch no watchOS 11.5 RC correspondente.

O que dizem as notas de lançamento?

Esta atualização também inclui as seguintes melhorias e correções de erros:

  • Um novo papel de parede do Pride Harmony.
  • Os pais recebem agora uma notificação quando o código de tempo de ecrã é utilizado no dispositivo de uma criança.
  • A opção Comprar com o iPhone está disponível quando se compra conteúdo na aplicação Apple TV num dispositivo de terceiros.
  • Correção de um problema em que a aplicação Apple Vision Pro pode apresentar um ecrã preto.
  • O suporte para funcionalidades de satélite fornecidas pelo operador está disponível no iPhone 13 (todos os modelos).

Algumas funcionalidades poderão não estar disponíveis em todas as regiões ou em todos os dispositivos Apple.

Além do iOS, também estão disponíveis as versões finais do iPadOS 18.5, macOS 15.5, watchOS 11.5, tvOS 18.5 e visionOS 2.5.

Fonte: Pplware.